sábado, 15 de novembro de 2008

Sobre passarinhos e ypioca

Outro dia, fui almoçar com Davidh e Bringel, depois de uma manhã agradável onde eu ri e joguei alguns jogos antigos de SNS que estavam no pen drive de Elvis. Certo...

Enquanto comia, não pude deixar de notar um passarinho comendo as migalhas da mesa ao lado. Tão bonitinho, ciscando, picando, comendo...

Aí, não sei o porquê (minha alma de filósofa - ou poeta - fica aguçada quando eu estou triste), pensei o quão nossa vida é simples. Somos nós que complicamos.

Eu estou complicada em duas faculdades. Poderia, tranqüilamente, terminar logo Letras e, depois, começar Direito. A ânsia por fazer logo um curso em que ainda tenho dúvidas poda-me a vontade de ser uma escritora.

Daí na sexta, conversando com Alencar, lembrei o que eu realmente queria no 1 ano: ser jornalista, escrever, escrever... sei lá!!! Lembrei de quão era produtiva e quão a vida parecia certa pra mim..

Hoje eu a compliquei, de uma forma que não pude descomplicar mais. Seria mais simples se eu me aceitasse... não de um jeito que podasse sonhos ou vontades, mas que apenas determinasse um plano maior para que eles se desenvolvessem plenamente.

É isso.


p.s. a ypioca é responsável por esse texto sair sem muita técnica ou coerência.

2 Comments:

Luisa Pinheiro said...

Acho que é natural da gente acabar complicando as coisas. Eu podia muito bem fazer jornalismo aqui (sem perspectivas de crescer na profissão, enfim), mas resolvi estudar pra caramba e ir prum lugar onde tem mais oportunidades! Talvez a sua complicação te traga benefícios no futuro! Vai saber...
beeijos!

Aninha said...

Eu concordo contigo. Sempre disse isso: as coisas são simples, mas a gente tende a complicar tudo. Todo mundo sabe o que fazer quando está em frente a um problema e tal, mas eu acho que o que falta, acima de tudo, é coragem.
Beeijo!